M\u00e9dicos e especialistas podem ser fontes de informa\u00e7\u00f5es na gesta\u00e7\u00e3o e maternidade (Cr\u00e9dito: Shutterstock)<\/figcaption><\/figure> \u201cMas n\u00e3o deixe de levar em conta tamb\u00e9m o afeto, que muitas vezes est\u00e1 no palpite. Ent\u00e3o, nem sempre ele \u00e9 nocivo. Muitas vezes, \u00e9 s\u00f3 uma demonstra\u00e7\u00e3o de preocupa\u00e7\u00e3o.<\/strong> O que eu percebo \u00e9 que as mulheres d\u00e3o poder a isso quando se sentem inseguras, se achando inferiorizadas diante dessas outras que j\u00e1 sabem mais\u201d, contrap\u00f5e a psic\u00f3loga. <\/p> Portanto, apesar de essas opini\u00f5es poderem ser bastante inc\u00f4modas, vale verificar a causa de tanto inc\u00f4modo. Como a profissional ressaltou, \u00e9 comum familiares \u2014 em especial, m\u00e3es e sogras \u2014 demonstrarem afeto a partir desses conselhos, como uma forma de cuidar. O controle est\u00e1 na forma com a qual voc\u00ea recebe isso. <\/strong><\/p> Buscando (suas) refer\u00eancias <\/h2> \u201cA quest\u00e3o est\u00e1 onde buscamos a refer\u00eancia e a quem daremos esse poder de nos direcionar. A maternidade \u00e9 um conhecimento que vai sendo adquirido no caminhar. <\/strong>Afirmar e assumir que n\u00e3o sabe, que est\u00e1 come\u00e7ando essa jornada e buscar suas fontes \u00e9 importante\u201d, orienta L\u00edgia, que adverte tamb\u00e9m sobre as informa\u00e7\u00f5es n\u00e3o comprovadas da internet. <\/p> Ou seja, est\u00e1 tudo bem em n\u00e3o saber <\/strong>\u2014 e admitir isso tirar\u00e1 um bom peso das costas, viu? Com isso, \u00e9 chegada a hora de aprender e \u00e9 voc\u00ea quem decide onde buscar tal conhecimento. Assim, a psic\u00f3loga ressalta que, talvez, n\u00e3o tenha nenhum problema em ouvir a sogra, por exemplo. A\u00ed, cabe a voc\u00ea decidir se vai seguir esse conselho ou n\u00e3o. Afinal, a m\u00e3e \u00e9 voc\u00ea! <\/strong><\/p> O lugar \u00e9 da m\u00e3e \u2014 e de mais ningu\u00e9m!<\/h2> Com o beb\u00ea, nasce a m\u00e3e, que deve ocupar esse papel \u2014 e mais ningu\u00e9m al\u00e9m dela. Entretanto, mesmo sendo protagonista da sua maternidade, ela pode ouvir conselhos, pedir ajuda, buscar respostas para o que n\u00e3o sabe. O limite disso est\u00e1 justamente na decis\u00e3o em fazer ou n\u00e3o o que algu\u00e9m recomendou <\/strong>\u2014 ou palpitou.<\/p> Av\u00f3s devem respeitar as decis\u00f5es da m\u00e3e (Cr\u00e9dito: Shutterstock)<\/figcaption><\/figure> E esse \u201clugar de m\u00e3e\u201d tamb\u00e9m precisa ser compreendido por quem est\u00e1 de fora<\/strong>, como os parentes mais pr\u00f3ximos. \u201cQuem est\u00e1 do outro lado e quer demonstrar afeto ao ver que essa m\u00e3e est\u00e1 com dificuldade, pode se mostrar dispon\u00edvel, dizer que est\u00e1 ali para ensinar como fez, caso ela queira. O principal \u00e9 mostrar que essa gestante ou pu\u00e9rpera pode contar com voc\u00ea. E, claro, respeit\u00e1-la\u201d, aconselha a especialista. <\/p> Por fim, ela refor\u00e7a a import\u00e2ncia do(a) companheiro(a) nesse processo<\/strong>. Al\u00e9m de acolher a mulher com suas inseguran\u00e7as e dificuldades, ele(a) pode ser uma figura bastante \u00fatil para ajud\u00e1-la a lidar com os palpites e at\u00e9 a sair de situa\u00e7\u00f5es constrangedoras causadas por eles. <\/p> Fonte: <\/strong>Ligia Dantas, psic\u00f3loga, especialista em reprodu\u00e7\u00e3o humana e membro da Sociedade Brasileira de Reprodu\u00e7\u00e3o Humana (SBRH). <\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Psic\u00f3loga explica como o excesso de palpites na maternidade pode afetar a mulher e d\u00e1 dicas para driblar a situa\u00e7\u00e3o<\/p>\n","protected":false},"author":130,"featured_media":113224,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[7178],"tags":[4795,7160,7602,5049,408],"acf":[],"yoast_head":"\n
Palpites na maternidade: como lidar | Alto Astral<\/title>\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n