{"id":125069,"date":"2023-03-27T17:00:00","date_gmt":"2023-03-27T20:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/www.altoastral.com.br\/?p=125069"},"modified":"2023-03-27T16:41:45","modified_gmt":"2023-03-27T19:41:45","slug":"cancer-colorretal-tambem-pode-atingir-jovens-conheca-sintomas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/staging.altoastral.com.br\/saude\/cancer-colorretal-tambem-pode-atingir-jovens-conheca-sintomas.phtml","title":{"rendered":"C\u00e2ncer colorretal tamb\u00e9m pode atingir jovens; conhe\u00e7a seus sintomas"},"content":{"rendered":"

O Dia Nacional de Combate ao C\u00e2ncer Colorretal<\/strong> \u00e9 celebrado nesta segunda-feira, 27 de mar\u00e7o. Criada para alertar sobre a import\u00e2ncia do diagn\u00f3stico e tratamento precoce da doen\u00e7a, ela tamb\u00e9m chama aten\u00e7\u00e3o para a incid\u00eancia deste tipo de tumor em pessoas jovens. Mesmo sendo comum a partir dos 50 anos, estudos mostram que diagn\u00f3stico cresce anualmente nos mais jovens.<\/p>

Um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute<\/em> e realizado nos Estados Unidos de 1974 at\u00e9 2013 analisou a incid\u00eancia do c\u00e2ncer colorretal entre um p\u00fablico mais jovem. No grupo de pessoas entre 20 a 39 anos de idade<\/strong>, por exemplo, o n\u00famero de novos casos de c\u00e2ncer de intestino<\/a> vem crescendo anualmente, entre 1% e 2,4%, desde a d\u00e9cada de 1980. J\u00e1 os casos de c\u00e2ncer de reto, nas pessoas entre 20 e 29 anos de idade, tiveram um aumento anual m\u00e9dio de aproximadamente 3,2%, desde 1974.<\/p>

De acordo com o Dr. Artur Ferreira, oncologista da Oncocl\u00ednicas S\u00e3o Paulo, \u00e9 muito importante que a popula\u00e7\u00e3o conhe\u00e7a os sinais<\/strong> do c\u00e2ncer colorretal e procure por um especialista o quanto antes. \u201cApesar da doen\u00e7a muitas vezes ser silenciosa, o paciente deve observar se h\u00e1 altera\u00e7\u00e3o nos h\u00e1bitos intestinais, como constipa\u00e7\u00e3o<\/a>, diarreia, ou estreitamento das fezes por alguns dias, aus\u00eancia da sensa\u00e7\u00e3o de al\u00edvio ap\u00f3s a evacua\u00e7\u00e3o, como se nem todo conte\u00fado fecal fosse eliminado, n\u00f3dulo no abd\u00f4men, sangue nas fezes, c\u00f3lica, dor abdominal, perda de peso sem motivo aparente, sangramento retal, fraqueza e sensa\u00e7\u00e3o de fadiga\u201d, explica.<\/p>

O que \u00e9 o c\u00e2ncer colorretal e como prevenir?<\/h2>

O c\u00e2ncer colorretal se desenvolve no intestino grosso<\/strong> e pode atingir tanto o c\u00f3lon quanto sua por\u00e7\u00e3o final, o reto. Estima-se que, 90% dos casos do tumor se originam de p\u00f3lipos que, quando n\u00e3o identificados e tratados, podem se tornar cancer\u00edgenos. De acordo com dados do Instituto Nacional do C\u00e2ncer (INCA), \u00e9 esperado que entre 2023 e 2025 surjam 45.630 casos da doen\u00e7a em homens e mulheres a cada ano.<\/p>

Dentre os fatores de risco do tumor, \u00e9 poss\u00edvel observar uma rela\u00e7\u00e3o com os h\u00e1bitos alimentares e de vida<\/strong>, al\u00e9m de condi\u00e7\u00f5es pr\u00e9vias de sa\u00fade. Como forma de preven\u00e7\u00e3o, o oncologista refor\u00e7a que \u00e9 necess\u00e1rio seguir algumas orienta\u00e7\u00f5es.<\/p>

\u201cDeve-se investir em uma dieta rica em fibras e uma menor ingesta de carnes vermelhas, processadas e expostas ao calor intenso, praticar atividades f\u00edsicas, evitar bebidas alco\u00f3licas e tabagismo e manter um peso saud\u00e1vel. Al\u00e9m disso, \u00e9 importante investigar se o paciente possui doen\u00e7as inflamat\u00f3rias intestinais cr\u00f4nicas, como a doen\u00e7a de Crohn ou colite ulcerativa, al\u00e9m de hist\u00f3rico familiar de casos de c\u00e2ncer colorretal\u201d, explica Artur Ferreira.<\/p>

Diagn\u00f3stico e tratamento<\/h2>

Para tra\u00e7ar o diagn\u00f3stico do c\u00e2ncer colorretal, \u00e9 necess\u00e1rio que um oncologista analise o hist\u00f3rico do paciente<\/strong>. Assim, \u00e9 poss\u00edvel investigar poss\u00edveis sinais de risco para a doen\u00e7a. Em seguida, \u00e9 necess\u00e1rio a realiza\u00e7\u00e3o de exames, sendo o primeiro deles o f\u00edsico. Nele, o m\u00e9dico ir\u00e1 apalpar o abd\u00f4men<\/a> em busca de algum tipo de anormalidade, ou seja, \u00f3rg\u00e3os aumentados ou massas no local.<\/p>

O especialista tamb\u00e9m pode solicitar ainda um exame digital retal. Com o dedo protegido por uma luva lubrificada, o m\u00e9dico ir\u00e1 avaliar se existe algo de diferente no reto do paciente. \u201cAl\u00e9m do exame f\u00edsico e digital, pode ser pedido exames de sangue e fezes, bi\u00f3psia, colonoscopia e de imagem, como raio X, ultrassonografia, resson\u00e2ncia magn\u00e9tica, tomografia computadorizada e PET Scan\u201d, comenta.<\/p>

Caso o resultado seja positivo, o m\u00e9dico respons\u00e1vel tamb\u00e9m avaliar\u00e1 o est\u00e1gio do c\u00e2ncer<\/strong>. Segundo o oncologista, essa informa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para determinar o tratamento e entender se h\u00e1 ou n\u00e3o o comprometimento de outros \u00f3rg\u00e3os.<\/p>

Na maioria dos casos, o c\u00e2ncer colorretal \u00e9 cur\u00e1vel. No entanto, \u00e9 essencial que o diagn\u00f3stico aconte\u00e7a precocemente<\/strong>, aumentando assim o sucesso do tratamento. \u201cA equipe multidisciplinar ir\u00e1 avaliar cada caso a parte, adotando quais ser\u00e3o as estrat\u00e9gias e op\u00e7\u00f5es dispon\u00edveis para o paciente\u201d, comenta o oncologista.<\/p>

Op\u00e7\u00f5es de tratamento para o c\u00e2ncer colorretal<\/h3>

Dr. Artur Ferreira tamb\u00e9m explica que existem dois tipos de tratamentos. S\u00e3o eles:<\/p>