{"id":139938,"date":"2024-04-08T14:00:00","date_gmt":"2024-04-08T17:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/www.altoastral.com.br\/?p=139938"},"modified":"2024-04-05T15:16:32","modified_gmt":"2024-04-05T18:16:32","slug":"bullying-saiba-o-que-fazer-se-seu-filho-pratica-ou-e-vitima","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/staging.altoastral.com.br\/comportamento\/bullying-saiba-o-que-fazer-se-seu-filho-pratica-ou-e-vitima.phtml","title":{"rendered":"Bullying: saiba o que fazer se seu filho pratica ou \u00e9 v\u00edtima"},"content":{"rendered":"
A pr\u00e1tica do bullying<\/strong> \u00e9 um dos principais problemas que as escolas devem se preocupar, j\u00e1 que vem crescendo consideravelmente nos \u00faltimos anos. O ambiente escolar, onde deveria ser um local de seguran\u00e7a e prote\u00e7\u00e3o de estudantes, acabou se tornando um dos maiores palcos para esses comportamentos agressivos e de viol\u00eancia. <\/p> O bullying pode assumir diversas formas, podendo ser f\u00edsico<\/strong>, verbal <\/strong>ou <\/strong>at\u00e9 mesmo digital<\/strong><\/a> com o acesso das crian\u00e7as \u00e0 internet<\/a>. A longo prazo, as consequ\u00eancias desse comportamento se refletem na sa\u00fade mental dos envolvidos, prejudicando a autoestima e desempenho acad\u00eamico deles. <\/p> A educadora parental Priscilla Montes explica que a agress\u00e3o e viol\u00eancia n\u00e3o se configuram como a mesma coisa, j\u00e1 que um \u00e9 um comportamento inato dos seres humanos. \u201cA viol\u00eancia \u00e9 quando a minha inten\u00e7\u00e3o \u00e9 causar danos em outras pessoas, e a crian\u00e7a n\u00e3o tem essa inten\u00e7\u00e3o. A agressividade vem de uma emo\u00e7\u00e3o b\u00e1sica que \u00e9 a raiva, que sinaliza para o corpo alguma injusti\u00e7a ou um perigo, gerando a vontade de querer lutar, fugir ou atacar\u201d, esclarece.\u00a0<\/p> Durante a primeira inf\u00e2ncia, geralmente at\u00e9 os 7 anos, a agressividade aparece como uma caracter\u00edstica funcional do corpo humano, j\u00e1 que \u00e9 um sistema de defesa inerente do ser humano. \u201cAl\u00e9m de ser natural da gente, a agressividade \u00e9 esperada nos primeiros anos de vida, a fun\u00e7\u00e3o dos adultos \u00e9 ajudar a acolher, redirecionar e canalizar esse sentimento\u201d, diz Priscilla. <\/p> Um recente estudo realizado pelo Fundo das Na\u00e7\u00f5es Unidas para a Inf\u00e2ncia (UNICEF) revelou que no Brasil, 14,8% dos estudantes adolescentes escolheram faltar \u00e0s aulas por n\u00e3o se sentirem protegidos no ambiente escolar. Tamb\u00e9m foi apontado que 7,4% j\u00e1 foram v\u00edtimas de bullying e que 19,8% j\u00e1 praticaram a viol\u00eancia. <\/p> Os dados mostram que existe uma disparidade entre quem j\u00e1 fez bullying e quem j\u00e1 sofreu essa viol\u00eancia, revelando que h\u00e1 uma dificuldade na percep\u00e7\u00e3o de que determinados comportamentos podem ser classificados como bullying. <\/p> Bullying exige aten\u00e7\u00e3o<\/strong><\/h2>