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Oppenheimer: conheça a história real do filme de Christopher Nolan
Saiba quem foi Oppenheimer e sua importância para a ciência - Foto: Divulgação / Universal Pictures

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Oppenheimer: conheça a história real do filme de Christopher Nolan

O filme “Oppenheimer” retrata a trajetória do cientista que liderou o Projeto Manhattan, responsável pela criação da bomba atômica

O tão aguardado filme do diretor Christopher Nolan, “Oppenheimer”, já está em cartaz nos cinemas. O longa, estrelado por Cillian Murphy, retrata a história real de Julius Robert Oppenheimer, um físico teórico norte-americano que contribuiu com a criação da bomba atômica. 

O filme aborda aspectos da vida pessoal do cientista e também de seu trabalho para o governo americano durante a Segunda Guerra Mundial. Se você quer saber mais sobre a trajetória do estudioso, confira abaixo quem foi Oppenheimer e sua importância para a ciência.  

Quem foi Oppenheimer?

Filho de um casal de imigrantes judeus de origem alemã que fizeram fortuna no setor têxtil nos Estados Unidos, Oppenheimer nasceu em 22 de abril de 1904, em Nova York, e desde jovem, demonstrou grandes habilidades acadêmicas.

Após se formar em química na Universidade de Harvard, ele se mudou para a Europa, onde continuou seus estudos na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e no Instituto de Física Teórica da Universidade de Gôttingen, na Alemanha.

Nesse período, Oppenheimer publicou diversos artigos importantes, dentre eles, a abordagem de Born-Oppenheimer. O conceito simplifica o cálculo matemático de moléculas separando o movimento nuclear do movimento eletrônico. 

De volta aos EUA, se tornou professor em Harvard e, depois, no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e na Universidade da Califórnia, em Berkeley, onde ajudou a desenvolver pesquisas em diversas áreas da ciência. 

Projeto Manhattan

Em 1942, Oppenheimer liderou o Projeto Manhattan, um esforço conjunto entre os Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá para desenvolver a primeira bomba atômica. Ele se tornou o diretor do laboratório de Los Alamos, onde coordenou uma grande equipe de cientistas. 

Assim, após muito trabalho, eles desenvolveram a primeira bomba atômica, chamada Trinity, em julho de 1945. A experiência e a postura de liderança de Oppenheimer foram cruciais para o sucesso do projeto. Dessa forma, o estudioso ficou conhecido como “pai da bomba atômica”. 

Remorso pela criação

Após os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, Oppenheimer expressou remorso e preocupação com o uso das armas nucleares. Ele se tornou um defensor do controle internacional sobre armas nucleares e fez campanha contra o uso imprudente dessas armas destrutivas.

No entanto, isso fez com que ele se tornasse um alvo do governo norte-americano, que o acusou de ter ligação com o comunismo. Por isso, o cientista foi proibido de ter acesso a documentos e perdeu parte de sua influência.

Apesar disso, Oppenheimer continuou a lecionar e a realizar pesquisas na Universidade de Princeton até sua aposentadoria em 1966. Em 18 de fevereiro de 1967, ele morreu aos 62 anos de idade, em decorrência de um câncer na garganta.  

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