Saúde

Varizes ou vasinhos? Entenda as principais diferenças e como tratar

Varizes e vasinhos possuem características distintas; especialista revela as causas e formas de tratar cada problema

Saiba a diferença entre vasinhos e varizes na pele - Foto: Shutterstock

Muita gente pode olhar para as varizes e vasinhos que tem nas pernas e achar que é tudo igual. Mas a verdade é que elas são bastante diferentes entre si e exigem tratamentos distintos. 

Uma das principais diferenças está na espessura de uma para outra. Os vasinhos, também chamados de telangiectasias, são veias menores do que as varizes. De cor avermelhada, elas ficam localizadas na superfície da pele e são bastante fininhas. 

As varizes, por outro lado, além de bem maiores, são subcutâneas, ou seja, se formam por baixo da pele. Além disso, são dilatadas e tortuosas, com coloração púrpuro-azulada. 

“Os vasinhos não costumam dar sintomas. Normalmente, o tratamento é voltado para algo mais estético. Já as varizes causam dor, peso e cansaço nas pernas, principalmente no final do dia. Por isso, é preciso um tratamento clínico para diminuir essa dor”, explica a cirurgiã vascular do Hospital Albert Sabin, Dra. Amanda Hiromi Abe. Segundo a médica, os cuidados com as varizes incluem o uso de meia elástica, a prática de atividade física e repouso com as pernas elevadas.

Tratamento para as varizes

A evolução natural das varizes, de acordo com a especialista, causa inchaço e dores que, com o tempo, provocam uma grande inflamação nas pernas, deixando-as muito sensíveis e com a aparência alterada. 

“O maior receio é que comecem a aparecer feridas, as chamadas úlceras. O ideal é procurar um médico vascular ainda no início dos sintomas, quando aparecem os vasinhos ou as primeiras varizes para que não cheguem em estágios mais avançados”, alerta.

Em todos os casos é preciso fazer um ultrassom doppler para que as safenas sejam avaliadas, pois podem ser a raiz do problema. Se estiverem comprometidas, há a necessidade de fazer uma cirurgia que pode ser feita de três maneiras: 

  • escleroterapia com espuma;
  • cirurgia convencional com corte ou endolaser,
  • cirurgia dentro dos vasos.

“Nesse caso, utilizamos o endolaser ou radiofrequência para veia safena, onde queimamos o vaso por dentro. Assim, não há a necessidade de cortes na pele e a recuperação é muito mais rápida e com ótimos resultados”, finaliza.

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