É possível que você já tenha se interessado ou ao menos ouvido falar sobre o BDSM, seja por meio de filmes como “50 Tons de Cinza” ou “365 dias”. Esta é uma prática que atrai aqueles que buscam uma experiência sexual fora do convencional.
O BDSM (sigla que engloba Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) é um universo rico e diversificado de práticas sexuais e fetiches, envolvendo a troca de poder consensual entre parceiros. O bondage envolve a amarração e restrição de uma pessoa. A disciplina refere-se à imposição de regras. A dominação e a submissão tratam da relação entre um dominante e um submisso. Já o sadismo e o masoquismo envolvem a busca de prazer através da dor.
Para Turo, especialista em Shibari, uma técnica de amarração que faz parte do bondage, no mundo do BDSM, o consentimento e a segurança são fundamentais. “É possível incorporar as práticas com algumas brincadeiras e acessórios na hora do ato sexual – como algemas, vendas e chicotes”, explica.
Porém, antes de se envolver em qualquer prática BDSM, é essencial ter uma conversa aberta e compreensiva com o parceiro (a) para se certificar que vocês estão na mesma sintonia. “Fale sobre seus desejos e intenções e entenda quais são os dele. Estabelecer limites claros é essencial para garantir que todos estejam confortáveis e seguros durante a experiência”, ressalta.
Respeito acima de tudo
O profissional explica que para garantir a segurança durante as práticas BDSM, é importante estabelecer palavras de segurança ou sinais para indicar limites. Esses sinais são fundamentais para uma comunicação efetiva e para garantir o bem-estar entre o casal. “A palavra de segurança garante ao casal um ‘código’ – quando alguém não estiver mais se sentindo confortável com a encenação ou ato, pode interrompê-lo na hora”, alerta Turo.
Além disso, o BDSM exige um certo autoconhecimento do corpo. “Não mergulhe de cabeça antes de saber o que realmente te dá prazer ou o que proporciona prazer ao seu parceiro. É importante explorar suas preferências e descobrir seus limites. O BDSM é uma jornada de autodescoberta e confiança, por isso, dedique tempo para entender suas próprias vontades e necessidades antes de se aventurar nessa prática”, destaca o especialista.