A maçã é um alimento saudável e saboroso que faz parte da alimentação dos humanos e que muitos tutores costumam dar como petisco para seus cães. Pobre em calorias e rica em nutrientes como fibras, vitaminas e antioxidantes, o alimento pode contribuir para a saúde intestinal, cardiovascular e imunológica do animal.
No entanto, apesar de oferecer inúmeros benefícios à saúde do pet, é importante que os tutores fiquem atentos a alguns cuidados quando deixarem o cachorro comer maçã, para não prejudicar o bem-estar do animalzinho.
O principal cuidado é em relação à semente da maçã que deve ser retirada da fruta antes do cão comê-la. De acordo com a veterinária Viviane Priscila Moura a semente da maçã contém amigdalina, uma substância que contém cianeto e é extremamente tóxica para os cães.
“A maçã pode ser oferecida crua, com ou sem casca. O tutor também pode fazer um sorvete misturando maçã e água no liquidificador, promovendo o enriquecimento ambiental”, orienta a especialista em nutrição de cães e gatos da Special Dog Company.
Atenção à quantidade
Apesar de pobre em calorias, a fruta é rica em carboidratos, como a frutose. Por isso, é importante prestar atenção na quantidade de maçã que o cachorro come. O ideal é que não ultrapasse 10% da necessidade energética do animal.
Até mesmo por essa razão, a maçã não deve ser a única fonte de alimentação do pet. Em excesso, o alimento – assim como outros tipos de petiscos – pode desequilibrar a dieta principal do pet. Isso contribui para o desenvolvimento da obesidade e de outras doenças relacionadas ao ganho de peso.
“O bagaço da maçã é bastante utilizado pela indústria de alimentos para cães e gatos. Ou seja, é possível encontrar rações e petiscos com a inclusão desse ingrediente, chamado de ingrediente funcional. Ele pode ser considerado uma fonte de fibra fermentável, produz ácidos graxos de cadeia curta que auxiliam na saúde intestinal de cães”, conclui.