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Conheça grandes mitos sobre emagrecimento
Conheça grandes mitos sobre emagrecimento - Shutterstock

Saúde

10 grandes mitos sobre a alimentação saudável e o emagrecimento

Saiba de uma vez qual a verdade sobre alguns dos mitos mais contados por aí sobre alimentação saudável e emagrecimento

Se tem um assunto cheio de informações que não batem circulando por aí, é a alimentação saudável e para emagrecimento. Uma hora o ovo é vilão, na outra é mocinho; os carboidratos passam pelo mesmo problema; primeiro, o ideal é trocar o pão pela tapioca, e depois é melhor ficar no pão mesmo.

Assim, fica fácil se perder nesse mar de informações e cometer erros na hora de montar sua dieta equilibrada. Isso pode afetar o seu emagrecimento e mesmo a sua saúde.

Quer desmistificar algumas dessas informações errôneas que aparecem por aí? Veja a seguir alguns mitos sobre a alimentação saudável e o emagrecimento explicados pela nutricionista Cris Ribas Esperança, do Instituto do Bem-Estar Giulliano Esperança:

O glúten é um vilão absoluto

O mito de que o glúten é o vilão absoluto do peso extra pode levar muitos a acreditarem que cortá-lo da dieta é a solução mágica para emagrecer. No entanto, Cris esclarece que, embora certos alimentos processados ricos em glúten possam contribuir para o ganho de peso, o glúten em si não é o único culpado.

Para algumas pessoas com doença celíaca ou intolerância ao glúten, evitar esse componente é crucial, mas para a maioria das pessoas moderação é a chave.

É preciso cortar os carboidratos

Esse é muito comum. Apesar de carboidratos refinados e ultraprocessados serem mesmo prejudiciais, o ideal não é cortar todos eles, já que são importantes para o organismo. Escolher os carboidratos complexos, como grãos integrais e raízes, é o correto.

Dietas restritivas são a solução

Dietas extremamente restritivas podem parecer uma solução rápida para o emagrecimento, mas Cris adverte que elas muitas vezes levam a resultados temporários e frustrantes. Em vez disso, ela recomenda uma abordagem equilibrada e sustentável, que promova uma relação saudável com a comida a longo prazo.

É essencial trocar o pão por tapioca

Muitas pessoas acham que a tapioca tem muito menos calorias que o pão, porém isso não é verdade. E, para a saúde, ela pode ser um pouco melhor por ser livre de glúten, mas ainda é rica em amido e pobre em fibras e proteínas. No geral, mais importante do que essa troca é pensar nos recheios certos para qualquer um deles, escolhendo opções nutritivas.

Água com limão emagrece

Essa informação é apenas parcialmente verdadeira. A água com limão, quando usada para substituir bebidas mais calóricas, pode sim ser benéfica para o emagrecimento. A questão é que isso precisa estar alinhado com vários outros hábitos saudáveis, não fazendo o milagre que muitas pessoas divulgam.

Pode consumir óleo de coco à vontade

O óleo de coco ganhou popularidade como um superalimento, mas a especialista lembra que, embora tenha alguns benefícios, é importante consumi-lo com moderação. Como qualquer gordura, o óleo de coco é calórico e o excesso pode contribuir para o ganho de peso.

Peito de peru é bem mais saudável que outros embutidos

Substituir outros embutidos por peito de peru pode parecer uma opção mais saudável, entretanto muitas vezes esse alimento tem aditivos químicos. Optar por opções artesanais é uma escolha mais nutritiva.

O ovo é o culpado

Apesar de o ovo ainda poder aumentar o colesterol se comido com exagero, ele já deixou de ser considerado um grande vilão. Aliás, esse alimento é uma excelente fonte de proteína e nutrientes essenciais. Só é preciso mesmo lembrar de moderar.

Comer de três em três horas é uma regra rígida

A ideia de que precisamos comer a cada três horas, segundo Cris, é um mito. Ela destaca a importância de ouvir as necessidades individuais do corpo e adaptar a alimentação de acordo com a rotina e as preferências pessoais.

Proteínas de origem animal são essenciais

Por fim, há o mito de que proteínas de origem animal são indispensáveis e não é possível conseguir os nutrientes necessários com uma dieta sem elas. Muitas fontes de proteína vegetal podem ser tão nutritivas quanto as animais, basta garantir a variedade correta delas para conseguir isso. Para isso, é sempre importante consultar um especialista.

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